Vídeo: Dores, assaduras e inflamações ao pedalar?
Hoje o nosso grande amigo Maminha, do Pra Quem Pedala, nos ensina como evitar, combater ou ficar mais forte diante das dores geradas pelos atritos no selim da bike!
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Por Helena Coelho – Mulheres de Gravel
Há oito anos utilizo a bicicleta como minha principal forma de locomoção, já morei em três das quatro capitais do sudeste, hoje pedalo em qualquer horário, mas nem sempre foi assim. Nesse processo de começar a me locomover de bicicleta, em Belo Horizonte a possibilidade de integrar a bicicleta no metrô me ajudava muito a ter coragem de sair de casa pedalando, sem saber a hora da noite que eu voltaria. Hoje morando em São Paulo, a conexão intermodal (bicicleta, metrô e trem) é fundamental para eu realizar meus treinos de Gravel.
Aos poucos a curiosidade pelo tema me levou a torná-lo minha tese de doutorado na UFMG. Conexão intermodal é um tema que recebo muitas perguntas e resolvi compartilhar um pouco de como utilizar a bike em transporte público nas capitais do Sudeste, vamos nessa?
Vila Velha/ES – Vitória/ES
Em Vila Velha/ES e Vitória/ES temos apenas uma opção de conexão intermodal, o ônibus Bike GV que liga os dois municípios atravessando a Terceira Ponte, ônibus destinado exclusivamente à ciclistas portando suas bicicletas, com itinerário que varia de 10 em 10 min em horário de pico à uma hora em dias atípicos (sábados, domingos e feriados).
O serviço custa R$ 2,25 (dois reais e vinte e cinco centavos) e transporta em média 9,2 mil ciclistas por mês, segundo informações oficiais.
Rio de Janeiro/RJ
No Rio de Janeiro é possível realizar conexão intermodal nas barcas e no metrô.
Nas barcas é possível levar as bicicletas em qualquer horário e sem custo adicional. O preço da viagem nas barcas é de R$ 7,70 (sete reais e setenta centavos) e as bicicletas ficam do lado de fora, sem acesso externo e com paraciclos de fixação.
No metrô também é possível levar bicicleta sem custo adicional, porém tem limitações de horário. O metrô possui as seguintes regras para transporte de bicicleta: bicicleta dobrável em qualquer horário, desde que acomodada em capa, para os demais tipos de bicicleta é possível o ingresso no metrô após às 21h em dia típico e liberada em dias atípicos (sábados, domingos e feriados), o embarque deve ser preferencialmente no último carro do trem.
Belo Horizonte/MG
Em Belo Horizonte o transporte de bicicletas pode ser realizado tanto no metrô quanto no sistema BRT (Move).
No metrô é liberada a entrada de bicicleta em qualquer horário, sem custo adicional, a qual deve ser transportada no primeiro vagão.
Informações oficiais: https://www.cbtu.gov.br/index.php/pt/belo-horizonte/8698-cbtu-bh-amplia-horarios-para-transporte-de-bicicletas-no-metro
Já o BRT/Move é liberado durante todo o funcionamento apenas para bicicletas dobráveis, com restrição de horário para bicicletas convencionais, a partir das 20h30 e de madrugada de meia noite às 05h00. Aos sábado após às 14h, domingos e feriados de uso liberado.
São Paulo
Em São Paulo a conexão intermodal pode ser realizada tanto no metrô, quanto no trem e no BRT. O metrô possui indicação no chão do local para o embarque de bicicletas, no trem a indicação é levar as bicicletas sempre no último vagão.
As bicicletas dobráveis podem ser transportadas durante todo o funcionamento do transporte público (válido para todos), já as demais bicicletas possuem restrição de horário. Nos dias típicos é possível levar bicicletas no sistema de transporte público de 10h às 16h e após às 21h, nos dias atípicos (sábado, domingo e feriado) é possível levar em qualquer horário durante o funcionamento.
Fontes:
Vitória:
https://www.gvbus.org.br/bike-gv/
Belo Horizonte:
Rio de Janeiro:
São Paulo:
https://www.capital.sp.gov.br/cidadao/transportes/bicicletas/bike-no-metro
https://www.cptm.sp.gov.br/sua-viagem/bicicletas-CPTM/Pages/Ciclista-Cidadao.aspx
https://www.sptrans.com.br/manuais-tecnicos-e-resolucoes/transporte-de-bicicletas-em-onibus/
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